A cogeração em terméletrica da Petrobrás evita emissões 453 mil toneladas de CO2 equivalentes ano.
- Vorhut Innovation

- 9 de abr. de 2019
- 2 min de leitura
Ação faz parte de estratégia de maximizar a eficiência energética e reduzir a intensidade de emissões de GEE, o estudo de caso faz parte do acervo da biblioteca digital da FGV, e é um dos destaques na área de energia.
A Petrobras, como uma das maiores empresas de energia do mundo é, também, uma das empresas que mais investem em conservação de energia. A companhia declarou, como um de seus objetivos estratégicos, maximizar a eficiência energética e reduzir a intensidade de emissões de gases de efeito estufa (GEE), atingindo patamares de excelência na indústria de Óleo & Gás, e contribuindo para a sustentabilidade do negócio. E estabeleceu compromissos voluntários de melhoria de eficiência energética em suas instalações associados a um plano de investimentos de US 1,2 bilhão para o período de 2010 a 2015. Um caso de projeto de eficiência energética que acarreta em redução de emissões de GEE é o sistema de cogeração da Usina Termelétrica Euzébio Rocha (UTE-EZR) em Cubatão-SP.
A usina surgiu como uma oportunidade de negócio para área de Gás e Energia e de modernização do sistema termoelétrico da Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), da área de Refino, vizinha ao local de implantação da usina. Desta forma, a UTE-EZR foi concebida em ciclo combinado com cogeração, possibilitando fornecer vapor de forma mais eficiente para a refinaria. Antes da entrada em operação da UTE-EZR, a RPBC provia suas necessidades de vapor através de caldeiras acionadas, prioritariamente, por óleo combustível complementado por gás natural. Estes equipamentos apresentavam rendimento da ordem de 75% e estavam em operação há vários anos.
A UTE-EZR foi concebida com uma turbina a gás, uma caldeira de recuperação de calor e uma turbina a vapor.
Além disso, caldeiras auxiliares fornecem a necessidade restante de vapor para a refinaria. Com isso, além da capacidade de suprir 415 tvapor/h, a usina é capaz de produzir 196 MW médios de energia elétrica, dos quais cerca de 37 MW são comprados pela própria refinaria para atender sua demanda elétrica e o restante é exportado para o Sistema Integrado Nacional (SIN).





Comentários